segunda-feira, 1 de abril de 2013

Código de Defesa do Contribuinte é aprovado na CTASP


A Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP) da Câmara dos Deputados aprovou por unanimidade o parecer da relatora, Dep. Gorete Pereira (PR/CE), favorável com substitutivo ao PL 2557/2011. O projeto institui o Código de Defesa do Contribuinte brasileiro e estabelece normas gerais sobre direitos e garantias aplicáveis na relação tributária do  contribuinte com as administrações fazendárias, em todo território nacional.
Dentre os principais pontos abordados pela proposta destacam-se: a) a promoção do bom relacionamento entre o fisco e o contribuinte, baseado na cooperação, no respeito mútuo e na parceria; b) a proteção do contribuinte contra o exercício abusivo do poder de fiscalizar, de lançar e de cobrar tributo instituído em lei; c) a disposição de direitos e garantias do contribuinte (tais como, a ampla defesa no processo administrativo-fiscal, a efetiva educação tributária e orientação sobre procedimentos administrativo-tributários, a ciência formal da tramitação de processo administrativofiscal de que seja parte e o ressarcimento por danos causados pelo agente público durante o processo de fiscalização); d) a descrição clara das obrigações do contribuinte, assegurando aos entes federados os recursos necessários para execução de suas atribuições; e) a instituição do CODECON (Conselho Nacional de Defesa do Contribuinte).
O substitutivo apresentado pela relatora acrescenta novos direitos ao contribuinte, dentre os quais o direito de apresentar defesa oral no processo administrativo fiscal e a utilização de meios eletrônicos que facilitem o exercício de suas obrigações. O novo texto também garante a existência e aplicação de um controle social na gestão tributária, efetuado por um órgão paritário independente constituído por representantes do governo e da sociedade, essencial à manutenção do equilíbrio nas relações tributárias, e inclui outros integrantes no CODECON.
A CNI apoia a proposta, pois ao promover o bom relacionamento entre o contribuinte e o Fisco, o texto equilibra a relação tributária, reforçando a segurança jurídica e garantindo investimentos do setor produtivo brasileiro. O projeto segue agora para a Comissão de Finanças e Tributação (CFT) e, posteriormente, à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) e está sujeito a apreciação conclusiva pelas comissões.
Fonte: CNI/COAL

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